sexta-feira, 11 de julho de 2014

Nutrição - Chocolate, efeitos secundários

A publicidade costuma apelidá-lo de “doce pecado”, sobretudo para elas. Mas há um estudo recente da Universidade de Utrecht (Holanda) que diz que o chocolate abre mais o apetite aos homens do que às mulheres. Obviamente que quisemos investigar o assunto ao pormenor.

Uma doce lembrança

Os neurónios responsáveis pela memorização e aprendizagem são bastante caprichosos: só aceitam a glicose como fonte de energia. De modo que, se não receberem a sua quota parte de açúcar, não nos dão energia sequer para raciocinar. Será esta a desculpa ideal para comer uns chocolates por dia? Não! É que também podemos adquirir a glicose de outros nutrientes, como a lactose, presente no leite. É que por muitos bombons que possa comer, o efeito estimulante esgota-se pouco tempo depois.

Fuga ao cálcio

Se o seu lanche preferido inclui um bolo de chocolate e uma Cola, mude de hábitos urgentemente! Esta combinação explosiva favorece a perda de cálcio, não pelo o açúcar em si, mas mais pelo ácido fosfórico (ou ortofosfórico) presente, um conservante que costuma fazer parte deste tipo de refrigerantes.

Opte pelos pretos

Em principio, qualquer alimento que contenha açúcares refinados, como é o caso do chocolate, é um potencial gerador de cáries. É que os edulcorantes além de darem alguma energia… também a dão às bactérias que podem devorar o esmalte dos seus dentes, caso não haja uma boa higiene oral. Por sorte, existem vários estudos que sustêm que o chocolate contém nutrientes com notáveis efeitos antibacterianos, especialmente os que contêm mais cacau. Ou seja, se gosta mesmo de chocolate, pelo menos, opte pelo preto e escove os dentes logo depois, se possível.

Efeito cruzado

Tome cuidado pois esta doce adição pode provocar um aumento repentino do seu nível de glicemia (quantidade de “açúcar” no sangue).
Normalmente, o açúcar armazena-se nos músculos, mas também na corrente sanguínea. O problema é que, quando se abusa e há mais glicose do que o necessário, o seu nível de glicemia cai a pico. As hormonas do stress vêem-se obrigadas a tentar equilibrar as coisas. De qualquer forma, esta “revolução” de glicemia ocorre mais no ingerir de bebidas gaseificadas do que propriamente no chocolate. E menos
ainda se optar por comer dos que têm elevadas proporções de cacau (a partir de 70%).
MH

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